27 de outubro de 2013

Resenha - Bruxos e Bruxas

Era um sonho pra mim ler James Patterson, sério mesmo. Eu via que ele sempre escrevia livros incríveis de suspense, mas como essa nunca foi a minha praia, acabei nunca lendo. Bruxos e Bruxas foi meu primeiro contato com a escrita dele e não me decepcionei nem um pouco, porém, também não foi aquele choque de “omg, o que eu estava pensando?!”. Mas o que importa é que gostei, certo? rs.

Pra começar, minha expectativa era ENORME –talvez por isso a decepção de leve-, já que a Novo Conceito fez um dos melhores trabalhos de divulgação que eu já vi com o livro! Claro, após várias cartas chegando em casa, cartazes de procurados e a página da Novo Conceito “hackeada” deu pra sacar o que era. E isso me deixou ainda mais ansiosa pela leitura do livro e por ele chegar na minha casinha <3 Quando chegou, não demorei a ler! Apesar de ter gostado demais, não foi tudo que eu esperava no fim.

Bom, Bruxos e Bruxas é narrado por Wisty e Whit, dois irmãos, ela com 15 e ele com 17 anos, que tem sua vida virada de ponta cabeça, por conta de uma acusação de bruxaria! Os dois, que nunca tinham ouvido falar de nada disso, são presos em casa e seus pais são levados também –sabe-se lá Deus para onde-, deixando-os sozinhos em uma prisão.

Claro que acabamos descobrindo que os dois são sim bruxos e que podem fazer coisas inimagináveis. Wisty é quem tem mais destaque nesse início da história, se mostrando extremamente poderosa, mesmo que um pouco descontrolada. Whit, o irmão mais velho, não tem tanto foco assim, mas de qualquer forma também se mostra poderoso e uma graça. Rá.

Agora, nem tudo foram flores no livro. Os capítulos curtos demais - alguns com apenas uma (ou meia) página – era algo que me incomodava um pouco. Apesar de gostar de capítulos curtos, para não ter que parar a leitura de repente no meio de uma ação, esses eram curtos DEMAIS e atrapalhavam um pouco, já que vários eram desnecessários. Aos 15 anos, achei Wisty infantil, falando coisas demais e que podiam acabar trazendo problemas para eles!

Conhecemos vários personagens durante a história, mas nenhum deles foi explorado muito a fundo, e isso colaborou para a frustração toda, ainda mais com a expectativa que eu tinha com o nome JAMES PATTERSON. Bom, eu tenho algumas teorias sobre isso, mas não vou falar delas aqui, hahaha. O que importa é que acho que é tudo culpa da tal Gabrielle, que escreveu em conjunto com ele o livro, e deixou tudo meio bizarro.

A vontade de ler o ‘Dom’ não foi despertada e agora, que ele já foi lançado, não pensei nem em comprá-lo ou pedir para resenha, já que sei que não lerei tão cedo, afinal, não estou realmente curiosa. Para mim foi realmente uma frustração, mas vi algumas falando muito bem, então, quem sabe você não curte?


Beijos

15 de outubro de 2013

Blábláblá - Aqueles que escrevem fácil

Eu faço jornalismo e sou apaixonada pela profissão. Sim, eu sei que em breve eu terei que dar adeus aos feriados, aniversários, finais de semana e -ó Deus- passar o Natal dentro de uma redação, esperando alguma coisa importante acontecer. Então, é o seguinte. Eu queria mostrar um pouquinho esse lado e apresentar um pouco do que eu faço. A Blábláblá será uma coluna para postar aquilo que eu gosto de fazer: Escrever. Eu já tinha postado dois textos aqui antes, mas agora é oficial, agora é uma coluna! ~Fogos de artifício colorindo a página~
Então, lá vai! Espero que tenha paciência para ler tudo!


Você está lá, naquele ônibus apertado, às 17h30, e vê aquela pessoa que não para mais de escrever no celular. “Claro”, você vai pensar, “está no Facebook, maldita rede social, ou mandando mensagem de texto”. Mas não caro amigo, você pode estar de cara com a rara espécie daqueles que escrevem com facilidade.

Tem gente que começa a escrever e não para mais, a criatividade rola solta e o papel falta. Vai escrevendo pelo cantinho, vira a página, usa setinha e asterisco. É aquele tipo de gente que se inspira com qualquer coisa que vê na rua e, num guardanapo, no bloco de notas do celular ou até mesmo - Porque esse tipo de pecado Deus perdoa – na última página de um livro, sai rabiscando aquilo que para nós -ou pelo menos para mim- é algo incrível. Começa aquele texto engraçado, natural e leve que te tira risadas ou reflexões, daquelas bem profundas.

Você não encontra essa espécie em qualquer lugar, eles são difíceis de achar. Ou melhor, eles podem até estar por todo o lado, mas deixam para usar toda sua genialidade em casa, relaxando, sem a pressão dos olhares curiosos. Eles veem algo num jantar de família e isso já rende textos hilários, depois voltam para casa no trânsito - e que ótimo lugar para se inspirar! -, começam a fazer anotações, que logo se transformarão em algo lido por muitos e que será admirado.

Eduardo era um desses que escrevia como ninguém, ele ficava calado, só observando a movimentação das pessoas e criando tudo que falaria para complementar a crônica genial que ele escreveria logo, logo. Não era dos que se gabava do dom, era um dos típicos: mantinha um blog na internet, com diversas visualizações e sem revelar a sua identidade. Afinal, não queria ninguém "exigindo" temas para as suas próximas crônicas. Malditos fãs.
Até que ele conheceu Julia, uma aspirante a desenhista. Julia desenhava pessoas e paisagens com uma facilidade que faria inveja a muitos. E fez. Fez inveja a Eduardo. Seu dom de escrever sempre fora suficiente, mas nada como os traços de Julia! 

- Como você faz isso? - Ele perguntou um dia.
- Não sei... Só sai. - Julia, sempre tímida, respondeu, enquanto voltava a desenhar o rosto de Eduardo. - Agora fica quieto de novo, você fala tanto quanto escreve. -

Ele suspirou e fez que sim, voltando a observar enquanto ela desenhava. Então percebeu que era como ele, não importava o quanto os outros tentassem e pedissem, ela desenharia tudo o que queria bem, mas nada mandado. Julia e Eduardo. Eduardo e Julia. Cada um com seu dom, eram amigos e tentavam ao máximo passar um pouco do que podiam ao outro.

Anos se passaram, como era de se esperar, Julia e Eduardo se transformaram em Ju e Edu, um pertencendo ao outro. De mãos dadas, Eduardo pegou a mão de Julia e desenhou um anel no seu dedo anelar.
- Casa comigo? - O escritor perguntou, enquanto olhava aquele anel tão mal feito no dedo da desenhista. Ela riu e nada disse. Roubou a caneta da mão dele e, com a mão trêmula como nunca tinha ficado, escreveu na palma do escritor: Sim.

Um sim tremido. Como sempre seriam suas escritas e os desenhos de Eduardo.

8 de outubro de 2013

Top 5 - Livros que mexem com a gente

Olá olá olá!
Bom, nessa tentativa de rehab de blogueira, decidi começar a postar essa Tag pelo menos 2 vezes por mês. É como já vi no Garota It e em outros blogs também, e espero que vocês gostem! Ah, claro, também aceito ideias de temática para as próximas.
Bom, tem livros que a gente gosta muito de ler, tem livros que nos mudam de alguma foram e tem aqueles que mexem com a gente. Acredito que esse mexem seja algo entre os dois. Já gostei demais de ler vários livros e posso contar nos dedos aqueles que me mudaram pra valer, então esse meio termo são aqueles livros realmente especiais, mas que não sentimos ciúme na hora de indicar, rs.

1. A Menina que Roubava Livros - Markus Zusak


Acho que esse livro entra para a lista também daqueles que dispensam apresentações. Mas falar sobre ele, ao mesmo tempo, é muito gostoso... Ele foi o último livro que eu consegui reler, e isso faz mais ou menos uns 2 anos. Eu sempre amo livros sobre a segunda guerra e esse foi o que começou essa paixão toda, com Liesel, seus "pais" e claro, com a narração da dona Morte.

Além de tudo, a dica é boa! O filme será lançado em janeiro e você, caso não tenha lido ainda essa obra de arte, ainda dá mais do que tempo! Se joga. Aproveita e dá uma olhada no trailer aqui embaixo. 


2. Quem é Você, Alasca? - John Green

Ta aí, John Green não poderia deixar de aparecer no meu Top 5 de jeito nenhum, mas eu ainda fiquei muito na dúvida se colocaria ou não, porque ele foi daqueles que mexeu DE VERDADE, mas cheguei a conclusão de que não me mudou, já que não rolou uma identificação tãaao grande com os personagens. Alasca é impulsiva, louca e até certo ponto, irritante. E Miles, o protagonista (Seria mesmo?), era meio chato, apesar de estar em busca do seu Grande Talvez. Acho que foi isso, essa busca, que mexeu comigo. Não foram os personagens, tão pouco os acontecimentos -que, ok, me fizeram derramar algumas lágrimas- que me marcaram. O livro deixou bem claro que você não deve ficar parado, vendo a vida passar, deve ir em busca de algo, mesmo que não saiba exatamente o que isso é.



3. Um Amor pra Recordar - Nicholas Sparks


Eu amo Nicholas Sparks, sempre choro com os livros dele, consegui a senha para o autógrafo e não consegui autografar. Mas isso é assunto para um post carregado de rancor, e é essa não é a hora. Pois é, eu sempre choro, mas nenhum me fez chorar tão compulsivamente quanto esse, ainda mais sabendo já perfeitamente o final, porque o filme sempre foi o meu favorito. A mensagem dele é simples, mas o livro mexeu comigo, mesmo. Tocou meu coração de verdade. Cada página lida era amada e adorada, era estranho, mas a leitura desse livro foi absolutamente deliciosa, mesmo com toda a sua tristeza. Vale a pena para os que gostam muito de romances, muito mesmo.



4. Garotas de Vidro - Laurie Halse Anderson


Saindo um pouco da linha dos romances.... Garotas de Vidro é arrebatador. Eu sabia que seria um livro bem forte e até um pouco chocante, mas não esperava todas as sensações que ele me trouxe. Cheguei a ficar preocupada com meu bem estar durante a leitura, de verdade, rs. A história fala de Lia, uma garota que sofre de anorexia/bulimia e ainda "pratica" cutting (se corta), e em certos momentos eu mal conseguia comer, por ter entrado tão de cabeça na leitura. As cenas de corte me deixavam arrepiada e enjoada. Foi tudo muito real, as vezes até assustador. Mas quando fechei o livro, terminando-o, soube que aquela era uma autora genial e que o livro ficaria realmente marcado na minha memória.


5. Percy Jackson e o Último Olimpiano - Rick Riordan


E agora é a hora em que eu posso ouvir Caíque e Gabriel comemorando. Sim. Mexeu gente, mexeu muito comigo. Chorei, ri e me apaixonei ainda mais pela série. Com a vantagem de saber que teria mais depois <3 Eu não podia deixar de colocar ele aqui. Já que realmente Percy Jackson foi muito importante, mesmo que eu tenha lido há tão pouco tempo, rs.






Espero que tenham curtido! Deixem aqui, se quiserem, o livro que mais mexeu com você também!
Beijos,