Resenha - Louco aos Poucos

Gente, queria primeiro avisar a vocês que eu estou estagiando de novo (aeeeeee!), mas nem tudo são flores e meu horário é super complicado, das 15h às 21h e no centro, então eu chego em casa suuuuper acabada e pode ser que o blog fique meio prejudicado e que vocês vejam mais resenhas do que qualquer coisa, rs. Porque é o mais tranquilo, já que com todo o tempo que passo no ônibus, leio mais, rs. Mas vou tentar não ficar só nisso, claro ;)

A resenha de hoje é do livro Louco aos Poucos, que ganhei de aniversário do meu namorado... É um livro que eu desejava há muuuuuito tempo e estava realmente ansiosa pra ler, mas por conta do preço sempre alto dele (e de todos os outros livros da editora ID) acabava deixando de comprar, mas aí ganhei s2. Mesmo assim continuei deixando ele de lado por um bom tempo porque é um livro imenso, de 591 páginas e com tantos outros livros pra ler... Mas agora o li e vou contar um pouco dele pra vocês =).

O livro conta a história de Cameron Smith, um adolescente com uma vida meio sem graça e que não tem nada para o seu futuro planejado, parece que tudo que ele quer pra vida é continuar trabalhando no Budha Burguer, uma lanchonete estilo McDonald’s, e não se importa com colégio, com nada. Ao contrário de sua irmã, Jenna, que é um pequeno monstrinho popular e inteligente, que sempre faz ele se sentir mais medíocre ainda por ser tão boa em tudo.

Um dia Cameron começa a ter alucinações e quando vai ver, para no hospital diagnosticado com Creutzfeld-Jakob. Oi? É de comer? Você pode chamar também de doença da vaca louca. Pois bem, a cura para essa doença ainda não foi descoberta e Cameron pode acabar morrendo. É nessa hora que conhecemos Dulcie, uma anja-punk de cabelo cor-de-rosa que aparece pro Cameron dizendo que ele deveria ir numa missão, atrás de um tal Doutor X que, segundo ela, teria a cura para o seu sofrimento, e ainda por cima, deveria levar Gonzo –um anão que estuda com ele e está internado na mesma sala do hospital que ele- na viagem também.

Eu tinha muita expectativa no livro, muita mesmo e talvez tenha sido meu problema no iniciozinho dele. De cara achei meio bobo, meio coisa de besteirol americano sem a sacanagem toda, piadas meio forçadas e tal e ainda fiquei esperando ansiosamente para a chegada da doença, que só acontece lá pra página 120. Mas de jeito nenhum isso estragou o livro todo, Libba Bray teve mais de 500 páginas depois disso pra me convencer de que o livro é bom e não demorou muito pra conseguir! Depois que a aventura dos dois realmente começa, não conseguia parar de ler, o livro ficou muito divertido e o nível das piadas aumentou demais! Eu ria de verdade durante a leitura!

Como é uma viagem, conhecemos vários personagens maravilhosos, como Balder o Deus Viking preso dentro do corpo de um anão de jardim (um dos melhores personagens! KKKKKKKK), o pessoal da Igreja ISAPELBO (Igreja da Satisfação Perpétua, Lanchonete e Boliche) que fazem de tudo para ver seus membros felizes, e quando eu digo tudo, é tudo mesmo .-. E só idolatram vitaminas de baunilha, e boliche! O povo é louco demaaaais. Um velho com um parafuso mágico e uns caras muito loucos que pegam caronas com eles... Os personagens são realmente incríveis, não tem como não amar cada um deles e rir demais de todas as coisas que fazem.

Queria fazer um parágrafo especial pra Dulcie, ela é fantástica! *-* Mas como não tem como, fiquem sabendo que nenhum anjo de livro será tão especial quanto uma anja-punk de cabelo rosa, haha’ Ela é demais, mesmo! Gonzo e Balder, os outros dois companheiros certos de viagem do Cameron são um show a parte, a princípio não se davam muito bem mas mesmo assim eram divertidos demais juntos!

Não tem nem como definir esse livro se não com a palavra LOUCURA, é realmente isso, mas é um livro fantástico e que realmente vale a pena ler... Além das lições que ele te passa –por que sim, ele é todo bobo, mas te ensina várias coisas (Como não machucar sua felicidade u_u). O final dele é maravilhoso e eu me emocionei bastante, não pensei que fosse me apegar tanto aos personagens a ponto de não querer deixá-los, rs. Globos de neve, papa-léguas e coiote, nunca mais terão o mesmo significado pra mim!

Beijos