A resenha de hoje é do livro Amada Imortal, da autora Cate Tiernan, lançamento do mês de Agosto da Galera Record. Você não quer ler a resenha? O que posso te falar pra você parar por aqui então, é: Supera TODAS as expectativas. Total. Não que isso vá te convencer a ler, mas talvez eu possa te levar a ler o próximo parágrafo, que tal? Queria agradecer a Galera também pela oportunidade de ler o livro que me enviaram :D
Bom, a história é contada em primeira pessoa pela Nastasya, uma imortal que está em conflito consigo mesma. Depos de de 449 anos de muitas festas, bebedeiras e etc ela viu que não é exatamente isso que quer pra sua vida e acaba fugindo dos seus amigos Innocencio e Boz (Sim, todos os nomes são bem estranhos, rs). Ah, claro, isso também teve uma forcinha a mais pelo fato de Incy (Innocencio) ter deixado um motorista de táxi paraplégico, só com magick (= É magia mesmo, mas a autora deu esse nome diferente ;) ).
Então Nas (só para os íntimos), se lembra de uma vez, anos atrás, em que conhecer uma mulher chamada River que a convidou para uma espécie de “clínica de reabilitação” para imortais, o River’s Edge. Na época ela não se importou, mas agora foi procurar o local pra ver se dava pra ficar por lá algum tempo. Encontrou. E ao chegar lá nada era como esperava, muito trabalho para todos e nada de magick a toda hora, eles eram treinados pra isso... Então, o certo seria ela logo ir embora, mas como uma boa personagem principal, Nas ficou e nos fez dar gargalhadas com esse livro maravilhoso.
Nastasya as vezes era muito infantil e dava uns ataques desnecessários (na minha visão), mas ao mesmo tempo ela também é hilária e fala diretamente com o leitor, uma coisa pra qual eu dou muito valor, acho divertidíssimo, rs. A autora construiu personagens maravilhosos, cada um com a sua história e personalidades bem definidas. Alguns aprofundamos mais e outros nem tanto, mas com certeza todos os moradores do River’s eram encantadores, menos a Nell, que pqp... Que garota chata!
Como todo bom livro young, também temos o gatinho, que nesse caso foi o Reyn, um tipo de bonitão meio nórdico e muito misterioso, que trás aquela impressão de conhecimento na Nas, o que não é algo muito estranho (pelo menos eu acho) quando se tem 449 anos, não? A relação entre eles era incrível, no início não vi nada de muito interessante no Reyn, me parecia só mais um entre tantos bonitinhos de livros, mas depois... Hm... Me convenceu, rs.
Uma das coisas mais legais pra mim no livro eram os toques que Nas acabava dando em si mesma, quando percebia, no meio dos trabalhos que ela detestava fazer, que sua vida antes daquilo não fazia sentido nenhum. O livro trás muitas lições sobre quem devemos ser e o que queremos. Eu esperava bastante dele, sinceramente, e tive minhas expectativas atendidas! Eu tenho uma política de não terminar livros fora de casa, mas esse eu não consegui e fiquei com aquela sensação de órfã o dia todo na rua =( rs. Fazer o que, né?
Mas sinceramente, vale a pena! A história é muito original, todo o mundo que a autora inventou foi maravilhoso e eu gostei pra valer mesmo! Espero que vocês leiam e curtam bastante o livro também, rs. Ah! Mas só para a nossa desgraça, o queridinho é uma trilogia, hauahuahauha’ CLARO!
Beijos
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