9 de novembro de 2013

Resenha - Os Adoráveis

Olá, coisas lindas <3

A leitura de adoráveis foi bem cheia de extremos para mim. No início, eu achei a ideia do livro bem legal, a sinopse me atraiu e me parecia mais um romancezinho bobo e engraçado, com personagens simpáticos para ler e me distrair. Porém, o livro que chegou na minha casa tinha 381 páginas e, além de tudo, era pesado! Eu não esperava isso de cara, mas comecei a leitura ainda assim empolgada!

Daí tudo foi pelos ares. Jeane é uma blogueira suuuuuper conceituada na internet, ganha muito dinheiro com isso e tem apenas 17 anos. Já mora sozinha em Londres, enquanto os pais e a irmã mais velha moram em outros países. Seu blog, o Adorkable, dita a moda dos “Dorks”, que meios que são o que vemos hoje como geeks e nerds, só que Jeane se veste de uma forma bem bizarra, coisa tipo meia calça laranja, casaco roxo de gatinhos e, sei lá... Saia pregada verde florescente! Além do cabelo que muda constantemente de cor. E, COMPLETAMENTE irritante, grossa e estúpida. Se acha superior e não fala com ninguém do seu colégio além de Barney, seu namorado bobão e sem sal.

Enquanto isso, do outro lado da história, temos Michael Lee, um garoto meio oriental, fofo, e daqueles que a gente odeia porque sabe fazer de TUDO. Inteligente, esportivo, bonito, engraçado, popular e se veste bem. Tá né. O garoto é realmente perfeito, além de namorar também com a senhorita perfeição: Scarlet.

A história se inicia com Michael desconfiando que Scarlet e Barney estão tendo um caso e –isso não é spoiler!- eles estão mesmo. Bom, tecnicamente eles não se beijaram, mas os dois se gostam e com isso os respectivos namoros acabam. Então, como você deve imaginar, Jeane e Michael acabam se aproximando aos poucos e eu não vou falar como, porque é um pouco divertido de se ler, rs.

O livro tem uma mensagem bem interessante sobre como nós somos levados pelo que os outros pensam, seja considerando isso ou não. É curioso ver como a Jeane quer sempre estar destacada de todo mundo, ser diferente e não dá a mínima para a moda dos outros, ela acredita que seus 2398479 de seguidores estarão lá por ela e que estes são os verdadeiros amigos. Mas aí é que está algo que foi forte pra mim no livro, acabamos todos sendo meio solitários com essa questão online. Os amigos deixam de estar fisicamente próximos para matar a saudade pelo Facebook, Twitter, Whatsapp... É meio triste se pararmos pra pensar nisso. E, quando percebi esse olhar, foi que comecei a gostar da Jeane.

Assim como o Michael. O lado dele não teve muitos ensinamentos pra mim, apenas de que devemos estar mais abertos as diferenças e sabermos quem somos, sem querer estar e ser tudo ao mesmo tempo! É uma narrativa bem divertida e dinâmica, isso eu posso garantir, ri um bocado da metade do livro pro fim e realmente tinha vontade de ler mais e mais quando meus pontos de ônibus chegavam. #mimimi

Adorei os tons da capa, mas detestei o fato de terem rostos dos personagens ali, me impedindo de imaginar qualquer coisa! Fiquei exatamente com a cara dos modelos na cabeça durante toda a leitura. Isso seeeeempre me chateia! Então, assim, eu recomendo sim o livro, pois é divertido e te passa uma lição sobre o mundo atual em que vivemos, mas ao mesmo tempo ele demora a nos envolver e acaba frustrando um pouco.

Beijos

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