As vezes eu tenho medo de escrever
resenhas de alguns livros, pois o final as vezes me influencia demais, tanto
pra gostar mais, ou menos, de alguma história. Esse foi o caso de A Sombra da
Lua pra mim. Assumo que nunca li um suspense como esse, de assassinato, desses
estilo James Patterson e Cia, e por isso, considerem minha resenha uma de uma
pessoa “leiga no assunto”, falando totalmente pela própria opinião. Porque é
isso mesmo.
Iniciei a leitura meio pressionada,
ele estava aqui há muito tempo! Muito. Mesmo. Coisa de mais de ano. E veio de
parceria ~Quão irresponsável eu consigo ser?~. Pois é, comecei a ler e me
envolvi completamente na história, fascinada com a descoberta de um gênero
nunca antes explorado por mim e que parecia que ganharia um lugarzinho especial
no meu coração, até que tudo começou a ser meio confuso, e eu comecei a me
achar burra ou sei lá.
Virgil Flowers é um detetive da
Divisão de Homicídios e foi chamado para uma cidadezinha, para ajudar o xerife
local a resolver um assassinato. Assim que ele chega, dá de cara com uma casa
pegando fogo, daqueles incêndios gigantescos. Incêndio esse que já vimos antes,
no primeiro capítulo do livro, narrado pelo “Lunar”, o grande assassino da
história. Logo conhecemos o xerife Stryker, que é melhor amigo de infância de
Virgil, e sua linda irmã Joan, por quem Virgil fica de quatro, rs.
Inúmeros outros personagens vão
aparecendo na história, como Jéssica, Big Curly e Little Curly, o jornalista
Williamson, etc etc etc. Judd era o dono da casa incendiada, e o assassinato
que Virgil tinha ido resolver era o dos Gleason, os dois acabaram sendo ligados
e as investigações começaram. É complicado falar de um livro de suspense, pois
tudo é muito interligado! E talvez isso tenha me deixado meio confusa. E por me
sentir tão confusa, me senti muito burra. O problema é que não sei se sou “mentalmente
desprovida” mesmo, para ler suspenses, ou se foi a narrativa mesmo.
Tentei ler com o máximo de atenção
possível adorei tudo, os personagens são todos ótimos, Virgil é encantador. O
problema é que acho que tudo foi muito focado nele, não vi desenvolvimento
demais nos outros, que pudesse me fazer ter suspeitas ou boas surpresas com o
fim! Fim este que me deixou meio ‘bléh’, é bom? Sim, ok. Mas nada que tenha me
feito ficar fascinada com a história ou com o gênero.
A história fascinou por si só e se
terminássemos sem um assassino talvez eu tivesse ficado mais satisfeita com o
que foi feito do que como acabou. Aí volto ao início: Será que o final
influencia tanto assim? A história, sozinha, é muito boa! A busca pela
resolução, os personagens, as pistas, como tudo funciona... Tudo maravilhoso,
mas chegou ao final e só pensei no quão corrido foi tudo e em como outros
personagens poderiam ter sido melhor explorados.
Beijos
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