Olá gente =) Nem vou pagar o mico de
pedir desculpas mais uma vez, afinal nem sei mais há quanto tempo eu não posto.
#vergonha. Vou direto a resenha que é o que eu faço de melhor, hahahaha...
Eu tenho uma certa paixão pela
Itália, meu avô era italiano e, por mais que não o tenha conhecido, o amo
demais por tudo que todos falam dele e de como ele era com as pessoas que eu
amo. Massa sempre foi meu prato favorito, e o italiano uma das línguas mais
charmosas e sexies que já vi. Uma das minhas bandas favoritas é a Finley (que é
italiana) e... Enfim, Itália s3. Acho que já deu pra entender.
Então O Inferno de Gabriel chegou
dentro de uma linda caixa, com um pen drive me oferecendo A Divina Comédia (Um
clássico Italiano), e com uma história toda baseada nesse clássico maravilhoso
de Dante Alighieri, eu me apaixonei na hora! A capa linda e chamativa (que tem
um casal junto e por isso, erroneamente, o livro tem sido encaixado junto com
pilhas de 50 tons de Cinza e Toda Sua), as suas muuuitas páginas e enfim...
Todo o livro me encantou de cara!
Ele conta a história de Gabriel
Emerson, um professor da Universidade de Toronto que é especializado em Dante e
tem muitos pecados, e Julianne Mitchel, uma aluna de mestrado apaixonada e
angelical. Claro, o clichê e o fetiche estão claros: Aluna e professor, mas o
livro é muito mais do que isso. Julia, como todos chamam, é aquela típica
garota irritante, atrapalhada e infantil, e isso me irritou DEMAIS, do início
ao fim do livro, um fato. E em contrapartida, Gabriel era maduro e muito
rígido, as vezes até grosseiro demais, o que também me incomodava.
A história que envolve os dois,
porém, é encantadora e linda. Os personagens deixaram de ser tão importantes na
história para a situação em si passar a ser a protagonista da história. Os
diálogos e as situações são muito bem escritas e, apesar das inúmeras cenas
desnecessárias (500 páginas!!!!), cada detalhe me prendia mais ao livro.
Ele é uma enxurrada de cultura
italiana. Desde a própria história de A Divina Comédia (que vou me esforçar de novo para ler completa) até vinhos e pratos. Da própria língua (lindaaa) até
poesias. Quem olha para ele e o julga se dá bem mal (Olha eu renegando o nome do
blog de novo...), pois ele é muito mais que um romance sexy. Ele te apresenta
uma cultura maravilhosa e te enche de vontade de conhecer a Itália e tudo mais
que tenha a ver com aquele lindo país.
Sobre a história em si, é boa SIM.
Eu passei a chamar de ‘romance sexy’ e não erótico, porque não vi nada de erótico
nele... Nada. Ok, Gabriel tem suas preferências sexuais, mas nada aconteceu que
te mostrasse isso naquilo ou aquilo nisso. NADA. Ou melhor... Bom, tem que ler
pra saber, não vou sair contando sobre fim de livro, né? Mas deixo bem claro
que o livro é muito muito muito romântico. Fala sobre redenção, perdão, amor e
outros assuntos sérios, sem forçar a barra para que você acredite em algo.
O romance deles é delicado, tenso,
sexy e incrivelmente fofo. O livro terminou perfeitamente, com um ponto final
que não deixa brechas para mais nada, porém, como tudo tem o seu defeito, ele é
uma trilogia. Vamos ver se a “pegada” vai ser mais forte no próximo, né?
A crítica que tenho a fazer é só
mesmo a básica sobre a chatice da Julia, as cenas desnecessárias (que eu gostei,
cof cof), que nem todo mundo gosta. De resto, eu recomendo muito o livro,
principalmente para aqueles que amam conhecer novas culturas e principalmente
de la mia bella Italia. Não me
arrependo de nenhuma vírgula lida nesse livro!
Muito obrigada a Arqueiro pela
confiança! E a quem quer que leia a resenha, espero que goste de verdade e que
procure ler esse livro maravilhoso e cheio de conhecimento!
Beijos, Nanda
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